A possível interlocução entre as teorias foucaultianas e o sistema carcerário no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.v15n1.1091Palavras-chave:
Corpos, Ilegalismo, Foucault, Panóptico, PresídiosResumo
O presente artigo propõe investigar as teorias do filósofo francês Michel Foucault, especialmente situadas nas obras Vigiar e Punir e Microfísica do Poder, tentando aproximá-las da realidade do sistema penal, assim como do Estado e da sociedade civil brasileira. Para tanto, a pesquisa estará dividida da seguinte forma: primeiramente, explorar o termo foucaultiano “ilegalismo”, verificando as condições da sua melhor adequação nos casos de violência ocorrido contra detentos dentro de alguns presídios do país. Em seguida, o estudo pretende de maneira sucinta abordar o fenômeno conhecido como “panoptismo” e sua manifestação, não simplesmente direcionada ao ambiente prisional, mas também percebê-lo nos espaços escolar, hospitalar, militar, religioso e outros. Após analisada as considerações do ilegalismo e do Panóptico, será possível fundamentarmos a suspeita do sentido de “corpos docilizados”, enquanto modos de sujeição política e econômica, provavelmente decorrente de um sistema classista e consumista, cujo êxito dependeria da plena eficácia dos seus mecanismos.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Abraão Lincoln Ferreira Costa (Autor)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte.
Os artigos publicados na Revista Opinião Filosófica estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.